Grita a alma
geme e berra
inexprimível o espírito
em minha mente se encerra.
Gira o mundo
vertigem;
Como se apagasse
como se fosse
se apagar
se perder
de sua origem.
Grunidos, altos sons
estridentes
arrepia-me sob a pele
entre os ossos
como neve enfiada
pelos meus poros;
ah, como fervem
minhas entranhas todas!
Tenho de falar
tenho de morrer
tenho de zelar
tenho de viver
tenho de estar
tenho de deixar
tenho de deixar de ser.
Corre,
corre o fogo,
mais que antes
ainda mais que antes.
Que nosso Senhor e Deus tenha misericórdia,
porque somente a água sem fim,
fresca, livre,
da Sua fonte,
me satisfaz a sede,
preenche minhas veias,
refina minhas artérias.
Somente nEle tenho refúgio,
descanso,
abrigo. Somente Ele é tão
Verdadeiro quanto a Verdade
que há em mim pede que o mundo
seja ao meu redor.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
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